domingo, 10 de março de 2013

2013,sexta-feira,8,março
   lua minguante
Recados de bencao, imagens, frases, recados de bencao
Tempo da Quaresma
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Trindade Santíssima:
- Pai, Filho, Espírito Santo, presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser, eu vos adoro, amo e agradeço.
E invoco o Espírito Santo para que me ilumine na Leitura Orante:
Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis.
E acendei neles o fogo do vosso amor.
- Enviai, Senhor, o vosso Espírito e tudo será criado.
- E renovareis a face da terra.
Oremos: Ó Deus, que instruistes os corações dos fiéis com as luzes do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo Espírito e  gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo Senhor nosso.
Amém
Terceira Semana da Quaresma
Primeira leitura: Oseias 14, 2-10
Salmo 81
Eis que ouço uma voz que não conheço: "Aliviei as tuas costas de seu fardo, cestos pesados eu tirei de tuas mãos. Na angústia a mim clamaste, e te salvei.
R: Ouve, meu povo, porque eu sou o teu Deus!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 12, 28-34
- Glória a vós, Senhor Jesus, primogênito dentre os mortos!
- Convertei-vos, nos diz o Senhor, está próximo o reino de Deus! (Mt 4, 17)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
O mandamento maior - Mc 12,28b-34
Então um escriba aproximou-se de Jesus e perguntou: "Qual é o primeiro de todos os mandamentos?" Jesus respondeu: "O primeiro é este: 'Ouve, Israel! O Senhor nosso Deus é um só. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com toda a tua força!' E o segundo mandamento é: 'Amarás teu próximo como a ti mesmo!' Não existe outro mandamento maior do que estes". O escriba disse a Jesus: "Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: 'Ele é o único, e não existe outro além dele'. Amar a Deus de todo o coração, com toda a mente e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo, isto supera todos os holocaustos e sacrifícios". Percebendo Jesus que o escriba tinha respondido com inteligência, disse-lhe: "Tu não estás longe do Reino de Deus". E ninguém mais tinha coragem de fazer-lhe perguntas.
Santo Terço
Mistérios Dolorosos: Agonia, Sofrimento e Morte - Amor aos pecadores.
Clíque abaixo:
Terço da Misericórdia - Eliana Sá
Clíque abaixo:
Santos do Dia
Dia Internacional da Mulher
Dia Internacional da Mulher
Foto
Dia 8 de março foi consagrado pela ONU em 1945, como dia Internacional da Mulher. Trata-se de uma homenagem às operárias Têxteis norte-americanas que em 1857 organizaram a primeira greve da história, conduzida unicamente por mulheres. Sua principal reinvidicação: a redução da jornada de trabalho de 16 para 10 horas. E partiram para a luta, tendo sido duramente reprimidas pela cavalaria da polícia. Para se proteger, muitas delas fugiram para dentro da fábrica. Os portões foram trancados por fora e a policia ateou fogo no prédio por determinação dos patrões causando a morte de 129 mulheres, carbonizadas ou por asfixia.
Cartaz soviético de 1932. Em vermelho, lê-se: "08 de março é o dia da rebelião das mulheres trabalhadoras contra a escravidão da cozinha." Em cinza: "Diga NÃO à opressão e ao conformismo do trabalho doméstico!"
No dia 8 de março de 1857, as tecelãs de uma fábrica de tecidos de Nova York, iniciaram uma greve, reivindicando redução da carga diária de trabalho, salários equiparados aos dos homens e tratamento digno. Foi deflagrado um incêndio criminoso na fábrica, mas as mulheres não conseguiram sair, porque as portas foram fechadas pelo lado de fora. Cerca de 130 operárias morreram e muitas ficaram feridas. O Dia Internacional da Mulher foi criado em homenagem a essas heroínas da luta pela emancipação feminina.
Membros da Liga Internacional das Mulheres em 1922.Esse foi um dos fatos históricos mais significativos na luta das mulheres pela igualdade de direitos em nossa sociedade machista. No decorrer da história, há outros fatos importantes que ilustram essa luta, como o que ocorreu durante a Revolução Francesa, com a escritora e revolucionária Olympe de Gouges. Em 1791, ela escreveu um panfleto intitulado Declaração dos direitos da mulher e da cidadã, no qual pregava que a ignorância e o esquecimento dos direitos da mulher, bem como o desprezo por estes eram as únicas causas das desgraças públicas e da corrupção dos governantes. Olympe foi guilhotinada em 1793, como resultado de seu ativismo.
Antes dela, em 1792, a inglesa Mary Wolstonecraft escreveu um dos grandes clássicos da literatura feminista: A reivindicação dos direitos da mulher, no qual defendia uma educação para meninas que aproveitasse seu potencial humano.
Na Inglaterra do século XIX, a mulher chegou a ser considerada um "problema social", pois o número de mulheres solteiras estava excedendo o número de homens. O governo chegou a cogitar o envio delas às colônias inglesas, onde havia predominância de homens, tamanho o descaso que tinha pela figura humana da mulher.
De fato, a sociedade machista vedou a participação das mulheres na sociedade e coibiu o exercício de sua cidadania. As conquistas femininas, ao longo da história, são o resultado de muito ativismo e sofrimento. Ao perceber o seu importante papel na sociedade e sua condição enquanto ser humano, a mulher deu início à sua luta pela igualdade de direitos.
O Brasil tem dados positivos e negativos a respeito da emancipação feminina. No governo de Getúlio Vargas, as mulheres tiveram direito ao voto pela primeira vez, em 1932, doze anos antes das francesas. Nesse mesmo ano, a nadadora Maria Lenk foi a primeira atleta brasileira a participar de uma Olimpíada. No tênis, a Maria Ester Andion Bueno tornou-se a primeira mulher a vencer, em 1960, os quatros torneios do Grand Slam (Australian Open, Wimbledon, Roland Garros e Us Open). Em 1988, o "lobby do batom", movimento feminista que apresentou propostas suprapartidárias aos parlamentares, liderado por feministas e pelas 26 deputadas federais constituintes, obteve importantes avanços na Constituição federal, garantindo igualdade de direitos e obrigações entre homens e mulheres perante a lei.
As mulheres brasileiras já representam mais da metade da população do país, participando da população economicamente ativa com o mesmo percentual. Contudo, somente as mulheres enfrentam jornada dupla de trabalho como profissionais e donas de casa. Embora esses dados sejam extremamente representativos, a nossa sociedade ainda sofre com os resquícios do machismo e do preconceito. Ainda é comum encontrar mulheres que ganham salário menor que o dos homens, embora desempenhem a mesma função. Além disso, a violência contra a mulher é outro fator alarmante que precisa ser combatido com energia por nossas autoridades.
Diante de tudo o que ainda precisa ser mudado, o importante é saber que, ao respeitar os direitos da mulher, todos estarão contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa, saudável, feliz e pacifista.
ESPECIAL DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Texto: Danilo Ribeiro Gallucci
Arte: Guilherme Resende
Editorial
Almanaque Brasil
Imagine um dia em que todas as notícias de um jornal dissessem respeito às mulheres. E que os feitos de ilustres brasileiras, a despeito das mais distantes épocas em que viveram, fossem reunidos em uma mesma edição. E que elas se encontrassem lado a lado, apesar de suas diferentes áreas de atuação, cor, classe social. Pois bem, nós imaginamos. Neste especial comemorativo do Dia Internacional da Mulher (8 de março), tratamos de subverter o tempo para reunir algumas das tantas mulheres brasileiras que, contrariando os obstáculos impostos ao gênero, entraram para a história e mudaram os destinos do País.
"Mil tronos eu tivesse, mil tronos eu daria", diz Isabel
Da sucursal de LisboaEm entrevista exclusiva a nosso correspondente em Lisboa, Isabel Cristina Leopoldina Augusta Miguela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon, mais conhecida como Princesa Isabel, mostrou-se indignada com o modo como o Brasil vem tratando sua família. Para ela, os brasileiros demonstraram ingratidão ao derrubar seu velho pai do poder e ainda expulsá-lo do Brasil em 1889.
A princesa, tida como a primeira chefe de Estado das Américas, sente-se credora pelos atos que desempenhou a favor do progresso do País, como a assinatura da Lei do Ventre Livre e diversas outras medidas e ações reformistas que culminaram com a libertação dos escravos em 13 de maio de 1888.
Diante da indagação da reportagem quanto a seu sentimento frente às afirmações do Barão de Cotegipe – “Vossa Alteza libertou uma raça, mas perdeu o trono” –, a princesa reafirma o que vem declarando: “Mil tronos eu tivesse, mil tronos eu daria para libertar os escravos do Brasil”.
Donatária aposta na exportação de açúcar para o Velho Mundo
Do enviado a São Vicente
A eminente donatária Ana Pimentel não pôde comparecer ontem à Vila de São Vicente, mas enviou um representante por ocasião da plantação do primeiro pé de cana-de-açúcar em Cubatão, neste ano de 1534. Na cerimônia, foi lido um texto da esposa de Martim Afonso de Sousa, no qual afirma acreditar que, com o cultivo da espécie, a nação viverá no futuro os louros dessa empreitada, tendo em vista que o açúcar vem sendo paulatinamente adicionado aos costumes europeus.
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Com apenas 17 anos, a nadadora Maria Lenk acaba de tornar-se a primeira mulher sul-americana a competir em Olimpíadas, nestes badalados Jogos de Los Angeles-1932.
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Com uma vitória na final do torneio de Wimbledon-1964, Maria Esther Bueno sagrou-se tricampeã da mais prestigiosa competição de tênis do mundo.
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Guerrilheira grávida falece em fuga na Itália
Do enviado a RomaFaleceu ontem (4 de agosto de 1849) Anita Garibaldi. A revolucionária catarinense tornou-se famosa depois de participar, ao lado do marido Giuseppe, da Revolução Farroupilha (1835-1845).
Em 1841, quando a situação militar da República Riograndense tornou-se insustentável, a família passou a viver no Uruguai. Seis anos depois, mudou-se para a Itália, onde Giuseppe tornou-se figura fundamental na luta pela unificação italiana. Com a queda de Roma, o casal teve que partir para o exílio. De acordo com informações de correspondentes de guerra, deixaram Roma perseguidos por cerca de 40 mil soldados franceses, espanhóis e napolitanos. Grávida, Anita não pôde resistir à caçada. Faleceu em Mandriole, na Itália, de causas desconhecidas. Deverá ser lembrada como heroína dos dois mundos por sua ativa participação, ao lado do marido, em conflitos na Europa e na América do Sul.
Mossoroense quer votar
Vem de Mossoró, cidade a 285 quilômetros de Natal (RN), uma novidade que tem deixado a sociedade local boquiaberta. Não se sabe por quais razões a professora Celina Vianna decidiu inscrever-se para votar no próximo pleito municipal. A notícia vem correndo o Brasil desde que o jornal O Globo publicou o fato em sua edição de 21 de dezembro de 1927. Nunca antes uma mulher alistou-se como eleitora neste País.
Deu no New York Times
O diário norte-americano The New York Times noticiou no último sábado, 8 de setembro de 1928, a conquista da potiguar Alzira Soriano. O prestigioso jornal relata que, enfrentando acusações de que "mulher pública é prostituta", a fazendeira viúva elegeu-se como mandatária maior da Prefeitura de Lajes (RN). Trata-se da primeira prefeita eleita do Brasil e da América Latina. O diário acrescenta ainda que, envergonhado pela derrota, seu adversário abandonou a cidade.
Toma posse Bertha Lutz
O Plenário da Câmara dos Deputados assistiu ontem (28 de julho de 1936) à posse de Bertha Maria Júlia Lutz. A deputada paulista assume a vaga aberta pelo falecimento do saudoso deputado Cândido Pessoa. Advogada pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro e bióloga pela Universidade de Paris, a filha do cientista Adolfo Lutz criou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino e representou o Brasil em reuniões e assembléias internacionais pela causa da emancipação política e social feminina. Certamente a história não haverá de esquecê-la.
Getúlio libera o voto das mulheres
No último dia 24 de fevereiro de 1932, o presidente Getúlio Vargas assinou, no Palácio do Catete, o Decreto nº. 21.076, que institui o Código Eleitoral Brasileiro. Cabe notar que o artigo segundo define como eleitor o cidadão maior de 21 anos, sem distinção de sexo. Estão, portanto, aptas a votar as mulheres brasileiras. É de se ressaltar, no entanto, as determinações transitórias que dispõem que as mulheres em qualquer idade, assim como os homens com mais de 60 anos, estão livres de qualquer obrigação ou serviço de natureza eleitoral.
Escritora potiguar escandaliza sociedade
Da redação
Acaba de chegar às livrarias o primeiro livro brasileiro que versa sobre os direitos das mulheres à instrução e ao trabalho. Trata-se de Direitos das Mulheres e Injustiça dos Homens (1832), da potiguar Nísia Floresta, de apenas 21 anos. Nele, a autora aponta os principais preconceitos de gênero existentes no Brasil e identifica suas causas e sintomas. Fez alvoroço no ano passado a série de artigos sobre o mesmo tema publicados por Nísia em um prestigioso jornal pernambucano. Depois da repercussão, foi convidada a traduzir para o português o livro Vindications of the Rights of Woman, de Mary Wollstonecraft.
Nísia, não satisfeita, decidiu ir além: como não havia obra que discorresse sobre a condição feminina no Brasil, resolveu fazê-lo. O resultado pode ser lido nessas páginas, que – a julgar pelo burburinho que vem causando até o momento – provavelmente terá muitas reedições e reimpressões.
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Estreou na última quarta-feira (28/5/1930) o primeiro filme brasileiro dirigido por uma mulher: O Mistério do Dominó Preto, da paulista Cleo de Verberena, pseudônimo de Jacira Martins Silveira. Para realizar seu sonho, a moça de 21 anos teve que desfazer-se de jóias e propriedades.
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Por 23 votos, a cearense Rachel de Queiroz sagrou-se a primeira mulher eleita para a Academia Brasileira de Letras. A posse deve ocorrer ainda em 1977, no dia 4 de novembro. A escritora de O Quinze ocupará a cadeira de número 5, que tem como patrono Bernardo Guimarães e outrora foi guardada pelo médico Oswaldo Cruz.
Composição feminina abre alas nos salões
Da redaçãoNeste Carnaval de 1899, uma novidade vem agitando os salões cariocas e tem tudo para entrar para a história: uma composição criada especialmente para os festejos de Momo. A responsável pela idéia é a compositora Chiquinha Gonzaga. Ô Abre-Alas é um sucesso. Contagia banda e público por onde passa.
A trajetória da compositora, no entanto, não foi cheia de glórias. Casou-se aos 16 anos, e o marido a obrigou a deixar sua grande paixão: a música. Pior para ele, que ficou sem esposa. Para sobreviver, deu aulas de piano, tocou em pequenos saraus, vendeu partituras na rua. Mulher à frente de seu tempo, engajou-se na luta pela abolição da escravatura e pelo fim da monarquia. Com o sucesso nos salões, promete abrir alas para os foliões!
Morre catadora de papel que se alimentava da escrita
Carolina Maria de Jesus * 14 de março de 1914 + 13 de fevereiro de 1977
Morreu ontem, em São Paulo, a ex-catadora de papel Carolina Maria de Jesus. Em 1960, com a ajuda do jornalista Audálio Dantas, lançou o livro Quarto de Despejo, sucesso editorial traduzido para 29 línguas, em que narra a miséria, a fome e os preconceitos que enfrentou. Carolina foi uma das únicas brasileiras que ganharam menção na Antologia de Escritoras Negras e no Dicionário Mundial de Mulheres Notáveis. Em entrevista, definiu sua atividade: “Alimentei, eduquei e amei meus três filhos. Catei papel, revirei lixo. Do papel também tirei meu alimento: a escrita”.
Bravas jovens prometem invadir os céus do Brasileira
Da redação
a manhã de ontem, 8 de abril de 1922, a paulistana Tereza de Marzo tornouse a primeira mulher brasileira a obter brevê de aviação. Aprovada em todos os exames, a jovem de 18 anos precisava ainda completar cinco “oitos” com seu avião no ar. Surpreendeu todos os presentes ao repetir a manobra por oito vezes consecutivas. Hoje uma nova candidata deve subir ao ares com grandes chances de repetir o feito: a paulistana Anésia Pinheiro Machado, apenas um ano mais velha do que Tereza.
Futura primeira-dama quer animar as festas do Catete
Da redaçãoNum furo de reportagem, nosso repórter descobriu a data do casamento do presidente Marechal Hermes da Fonseca. Os festejos acontecerão no dia 8 de dezembro de 1913. A noiva, Nair de Teffé, é tida como a primeira caricaturista brasileira. Com trabalhos em diversas publicações de prestígio, a moça já anuncia o afastamento de suas atividades jornalísticas. Ao repórter, a futura primeira-dama confessou que o flerte teve início quando o Marechal perguntou a seu pai, o Barão de Teffé, como havia de permitir que tão bela dama andasse a cavalo desacompanhada. “Se me permitir, eu acompanharei essa delicada moça não só em seus passeios a cavalo, mas por toda a minha vida”.
O que se espera dessa união é que o Palácio do Catete seja invadido pela alegria e descontração. Dona Nair promete incluir a poesia de Catulo da Paixão Cearense e o Corta Jaca, de Chiquinha Gonzaga, no repertório das festas, tradicionalmente muito chiques e elegantes.
Francesa é nomeada parteira oficial do Império
Da redaçãoPreste atenção, caro leitor, aos choros de recém-nascidos. Em instantes, irá deparar-se em alguma esquina do Rio de Janeiro com uma moça de aspecto peculiar, trajando casaca e cartola. Trata-se de Marie Josephine Mathilde Durocher, a parteira mais disputada nesses idos de 1886. Com 22 anos de formada, ela acaba de ser nomeada parteira oficial da residência do imperador Pedro II. Oportunidade honrosa e inédita, levando-se em consideração que não é profissão comum entre as mulheres.
Natural de Paris, Durocher chegou ao Brasil com 7 anos. Diplomou-se no Curso de Partos da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Como há carência de maternidades na cidade e a enfermaria da Santa Casa encontra-se em estado lastimável, Durocher acompanha nascimentos na casa das parturientes – entre elas, esposas de figuras notáveis da sociedade carioca.
SAIBA MAIS• História das Mulheres no Brasil, organização de Mary Del Priore (Editora da Unesp, 1997).
• Dicionário Mulheres do Brasil, organização de Schuma Schumaher e Érico Vital Brazil (Jorge Zahar, 2000).
Salve a Mulher
Vai uma pequena homenagem ao dia da mulher.
O site http://www.paixaoeromance.com/ é uma viagem à terra da boa música. Os créditos das músicas, servem, como lembra o site, para resgatar a boa música popular brasileira.
Clique nos nomes das músicas e delicie-se:
Mulher-Amélia eternizada em música
Letras/Vídeos: Ai, que saudades da Amélia..!
Aniversariantes
1911 - Maria Bonita, Maria Gomes de Oliveira(Paulo Afonso, 08 de março de 1911 — 28 de julho de 1938) companheira de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião e a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros.
Maria Bonita nasceu e cresceu no povoado Malhada da Caiçara, que se localiza no município Paulo Afonso, na época município Gloria, na Bahia.
Depois de um casamento fracassado, no qual não gerou filhos, em 1929 tornou-se a namorada de Virgulino Ferreira da Silva, conhecido também como o "Rei do Cangaço".
Morando na chácara dos pais, um ano depois do namoro foi chamada por Lampião para fazer efetivamente parte do bando de cangaceiros,[carece de fontes?] assim se tornando a mulher dele, com quem viveria por oito anos.
Supõem-se que Maria Bonita engravidou quatro vezes e que em duas gravidezes perdeu os filhos, sendo eles natimortos.[carece de fontes?] Comprovadamente ela teve uma filha com Lampião de nome Expedita Ferreira Nunes[4], a única reconhecida legalmente, que foi criada por um casal de amigos vaqueiros. Existem porém dúvidas sobre o parentesco dos supostos gêmeos Arlindo e Ananias Gomes de Oliveira. Ambos até então considerados filhos de Maria Bonita e Lampião.
Maria Bonita morreu em 28 de julho de 1938, quando o bando acampado na Grota de Angicos, em Poço Redondo (Sergipe), foi atacado de surpresa pela polícia armada oficial (conhecida como "volante"). Foi degolada ainda viva, assim como Lampião, porém este já morto, e outros nove cangaceiros.
Em 2006 a Prefeitura de Paulo Afonso restaurou a casa de infância de Maria Bonita, instalando o Museu Casa de Maria Bonita no local.
1929 - Hebe Camargo, Hebe Maria Monteiro de Camargo Ravagnani, mais conhecida como Hebe Camargo ou simplesmente Hebe (Taubaté, 8 de março de 1929 — São Paulo, 29 de setembro de 2012) foi uma apresentadora de televisão, atriz, humorista e cantora brasileira, tida como a "rainha da televisão brasileira". Ravagnani é seu sobrenome de casada. Morreu no dia 29 de setembro de 2012 por uma parada cardíaca em São Paulo.

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