segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

2013,segunda-feira,7,janeiro  lua minguante
Dia da Liberdade de Cultos
A Declaração dos Direitos Humanos, garante liberdade de Religião
A verdade humana não é a verdade absoluta. O que vemos e acreditamos ser verdade, são apenas fragmentos do todo. Nosso espírito, preso a pequena parcela do tempo, período de apenas uma vida, é incapaz de ver e entender o contexto completo de nossa história espiritual, na grande seqüência de encarnações pela qual todos passamos. A vida não se resume a um minuto, assim como nossa história não se resume a uma parcela de tempo.
Liberdade de Culto, liberdade de pensamento, liberdade de expressão. A primeira lei sobre o assunto surgiu em 7 de janeiro de 1890, em decreto assinado pelo então presidente Marechal Deodoro da Fonseca, por iniciativa do gaúcho Demétrio Ribeiro, Ministro da Agricultura na época. Na Carta Magna de 1946, através de proposta do escritor Jorge Amado, então deputado federal pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) de São Paulo, a lei foi novamente reescrita, mas foi na Constituição de 1988 que adquiriu seus termos definitivos: Artigo 5º: (...) VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;; (...) VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
Jorge Amado foi um escritor que se preocupou com a liberdade religiosa. Pode-se observar isso não só em suas obras - caracterizadas pela miscigenação étnica e de crenças, sobretudo as de origem africana -, mas também em sua vida política. Quando era deputado federal, Jorge Amado apresentou um projeto de lei à Assembléia Constituinte de 1946, o qual, depois de aprovado, tornou-se a Lei da Liberdade de Cultos.
A liberdade de culto representa um avanço humanitário, visto ser o respeito pela crença alheia extremamente necessário nas relações existentes entre as pessoas. Quando se oferece respeito e se concede liberdade, ganha-se também o direito de usufruí-los.
No Artigo 1o da Declaração Universal dos Direitos Humanos, lê-se: "Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade". Esse artigo traduz a necessidade de se agir fraternalmente, sobretudo com relação às diferentes religiões. O respeito pela crença alheia é, dessa forma, um ato fraternal e moralmente necessário.
No Artigo 2o, lê-se: "Todo homem tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição". Pode-se perceber nesse trecho que a liberdade de pensamento e, inserida nesta, a liberdade de religião são direitos de todas as pessoas; não lhes devem ser restringidos, pois, os direitos e liberdades garantidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Embora esses direitos sejam inalteráveis, ainda existem agressões entre pessoas, grupos e nações, por causa da intolerância religiosa e da inobservância dos direitos humanos.
No Artigo I da Declaração Universal dos Direitos Humanos está escrito: "Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade".
E também, no Artigo II, podemos ler: "Todo homem tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição".
Percebe-se, no texto, lendo-o atentamente, que são apontadas nele quatro tipos de liberdade:
liberdade religiosa, pensamento, civil e política.
Podemos afirmar que a liberdade religiosa (ou de culto) está inserida na liberdade de pensamento e, portanto, na civil e na política e vice-versa. Na verdade, a idéia de liberdade pode ser resumida da seguinte forma: como sinônimo de respeito à individualidade do próximo, do estrangeiro. Quando a concedemos a alguém, ganhamos nosso próprio direito de usufruí-la.
Em tempo: no Brasil, a primeira pessoa na política a se preocupar com a liberdade religiosa do cidadão brasileiro foi o escritor Jorge Amado. Eleito deputado federal, em 1945, pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) de São Paulo, Jorge Amado participou da Assembléia Constituinte, em 1946, tendo sido autor da Lei da Liberdade de Culto Religioso.
Dia do Leitor
Nesses últimos mil anos de história a relação do homem com o livro, com a cultura, alterou-se radicalmente. Dos tempos dos mosteiros ao futuro que nos aguarda, o conhecimento e a busca da sabedoria definitivamente deixaram de pertencer a uma elite religiosa ou acadêmica para estar ao alcance de todos.
Peregrinando para ler
Quando se proclamou que a Biblioteca abarcava todos os livros, a primeira impressão foi de extravagante felicidade. Todos os homens sentiram-se senhores de um tesouro intato e secreto... o universo estava justificado."
Jorge Luís Borges - La Biblioteca de Babel
Imaginemos um amante da leitura vivendo na Europa medieval há mil anos atrás, um homem do ano mil. Suponhamo-lo um secular, um dos raros sujeitos instruídos que não pertencesse ao clero ou a uma das ordens religiosas. Até então, a única coisa para ler que estava ao seu alcance na paróquia em que nascera era a vulgata da Bíblia de São Jerônimo (um manuscrito em latim). Com um pouco de sorte era possível encontrar uma ou outra vida de um santo ou de uma santa. Fora disso talvez lhe dessem uma crônica dos feitos do duque ou do conde local. Portanto, se quisesse pôr a mão num Homero, num Horácio ou num Virgílio, o nosso amigo teria que sair a implorar, a ir como peregrino bater nas portas de um convento ou no mosteiro. E isso se estivesse próximo a um dos mais de mil prédios da fé que pertenciam a confederação de Cluny. É bem provável que levaria um bom tempo até ele ser atendido pelo prior ou pelo abade e, se os ares lhe fossem favoráveis, ele receberia a autorização para vez que outra poder freqüentar a biblioteca sagrada.
A arte da caligrafia
Folharia então aqueles enormes manuscritos caprichosamente desenhados, letra a letra, muitas delas em gótico, por pacienciosos monges ao longo dos séculos. Algumas das obras, visto o seu peso, exigiam que ele as lesse em pé, sustentadas que eram por um pequeno púlpito. Não disporia, entretanto, de muito tempo para isso. A sala de leitura daquelas bibliotecas, durante o outono e o inverno, eram escuras e muito frias, e seus dedos enregelavam em pouco tempo, enquanto os seus olhos, pela falta de uma boa iluminação, não demoravam em arder. Quando as letras, por enorme que fossem desenhadas, começavam a embaralhar-lhe a vista, ele sabia que era a hora de parar. Não haviam ainda inventado os óculos e as raras lupas só circulavam entre reis e bispos. Se insistisse em continuar lendo, a miopia aguda ou a cegueira logo obrigariam-no a desistir. Portanto, esse nosso leitor imaginário, um apaixonado por livros, talvez conseguisse ler ao longo da sua vida uns cinco ou seis volumes integrais dos cobiçados clássicos. Livros em casa nem pensar. Eram caríssimos. Assim somente o monge tinha acesso à cultura e ao saber.
Na Época de Guttemberg Viajando no tempo para uns quinhentos anos atrás, em seguida ao invento de Guttemberg, ali pelos 1500, o nosso freqüentador de bibliotecas estaria numa situação bem melhor. As letras agora, impressas em livros de papel leve, eram mais fáceis de se ler. As primeiras livrarias haviam sido abertas na Holanda, na Alemanha, na Lombardia e na Toscana italiana. Algumas prefeituras deram para formar o seu minúsculo acervo e não era mais preciso rogar aos abades, pois as universidades também tinham cópias dos clássicos. Felizmente os novos impressos não eram feitos somente em latim, permitindo-lhe ler nos principais idiomas europeus, pois aumentaram as obras e as traduções publicadas em alemão, em inglês, em francês, em espanhol, em catalão e em italiano. Liberto da dependência da biblioteca monacal, ele podia sair com um livro para ler ao ar livre, num banco de uma praça ou mesmo ao pé da sua lareira em casa.
Dia do Leitor 2
Um Raro Bibliófilo
Estátua de Roger Bacon no Museu de Oxford
Graças aos óculos (dizem que difundidos por monge Roger Bacon), sua expectativa de horas de leituras ampliou-se, mas mesmo assim possuir livros continuava sendo apanágio de alguns felizardos. Pietro Pompponazzi (1462 - 1525) , um professor de filosofia de Pádua, um renomado bibliófilo, quando faleceu em 1525, legou ao herdeiro o que muitos consideraram na época a maior biblioteca privada de toda a Itália: não tinha mais de cem volumes. Com toda a revolução que a imprensa causou, os maiores acervos continuaram ainda durante muito tempo confinados aos mosteiros, às cortes e às universidades. O sacerdote, o rei e o acadêmico, coligados ou não, detinham o monopólio do conhecimento.
O Leitor do Terceiro Milênio
Imaginemos agora o leitor do futuro, desse terceiro milênio que agora adentramos. Com um par de cliques no seu computador acessado à Internet, todas as bibliotecas do mundo se lhe estarão abertas. Em bem pouco tempo os incontáveis arquivos históricos e científicos existentes farão o mesmo. São milhões de exemplares, de volumes, de brochuras, de revistas especializadas, bilhões de páginas! Se quiser, terá um E-book, carregando uma infinidade de títulos e todos os clássicos que desejar.
A irritação da leitura eletrônica será facilmente superada por lentes especiais, adequadas a poder estender-se as horas de leituras sem lesões à vista. Cada indivíduo, enfim, graças a Bill Gates, esse Guttemberg do nosso tempo, poderá ter a cultura universal (livros, esculturas, pinturas, desenhos, etc.) a sua inteira disposição, dispensando qualquer intermediário. Nenhuma autoridade, seja sacra ou profana, poderá impedi-lo disso. O sonho de uma humanidade ilustrada, materialmente impossibilitado de constituir-se no passado, se verá então realizado, fazendo com que a ignorância não seja uma intransponível fatalidade, mas apenas uma opção.
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Nesta data acontece quando apenas 25% dos brasileiros, com idades entre 15 e 64 anos, têm habilidade plena de leitura. Dentro da mesma faixa etária, 8% são analfabetos absolutos e 30%, capazes de entender informações simples, e 37% lêem e entendem textos curtos.
Enquanto na França cada habitante lê, em média, sete livros por ano, no Brasil o número é de apenas 1,8. As informações fazem parte da pesquisa Retrato da Leitura no Brasil, realizada pela Câmara Brasileira de Livros (CBL) e outras entidades.
Já no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que mediu o desempenho de 250 mil estudantes de 15 anos em 32 países, os brasileiros ficaram em último lugar. Embora as estatísticas não sejam nada animadoras, o Dia do Leitor encontra o país atravessando uma fase de crescimento no ramo livreiro, o que significa um aumento no consumo de livros e, conseqüentemente, do número de leitores.
“Acredito que o mercado está se expandindo tanto que abrimos uma outra loja no mesmo shopping. Os nordestinos têm lido muito. Os supervisores que vêm do Sul e Sudeste se espantam”, afirma a encarregada de livros de uma grande livraria, Mara Rúbia Sampaio.
A gerente da loja, Simony Sousa, chama a atenção para um segmento que já despertou o interesse das editoras: o público infantil. A pequena Sabrina, 3 anos, é uma das crianças que o setor fisgou. Ela ainda não sabe ler, mas se concentra nos desenhos coloridos dos livrinhos inspirados em sucessos do cinema. Sabrina conhece cada um dos personagens e é capaz de corrigir quem diz o nome de algum deles errado.
“Ela conta todas as histórias. O livro a satisfaz mais que as bonecas. Quando a trago aqui sempre tenho que levar alguma novidade para casa. A gente não agüenta mais, de tanto que ela pede para ler as mesmas histórias”, conta a avó da menina, a dona-de-casa Célia Porto.
A formação de novos leitores depende do incentivo familiar e do estímulo da escola e passa por uma dificuldade comum no país: o alto preço dos livros. Tentando reverter essa realidade o governo federal prevê uma série de ações de curto, médio e longo prazos, cujo objetivo é aumentar os índices de leitura dos brasileiros.
Uma das primeiras ações aconteceu, no dia 1º de dezembro, quando foi aprovado o projeto de lei de conversão à Medida Provisória que acaba com o pagamento das contribuições do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre o livro. O benefício representa a diminuição da carga tributária entre 3,65% e 9,25%. Agora é torcer para que a redução chegue aos bolsos do leitor.(As informações são do Diário do Nordeste, de Fortaleza-CE.)
Dia de Sócrates
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Sócrates [em grego antigo: Σωκράτης, transl. Skráts] (* Atenas, 469 a.C. – † Atenas, 399 a.C.[1]), foi um filósofo ateniense, e um dos mais importantes ícones da tradição filosófica ocidental[2]. É considerado por muitos filósofos como o modelo de filósofo. Não a toa, foi o professor do Platão, um dos mais influentes filósofos da atualidade.[3]
"Eu predigo-vos portanto, a vós juízes, que me fazeis morrer, que tereis de sofrer, logo após a minha morte, um castigo muito mais penoso, por Zeus, que aquele que me infligis matando-me. Acabais de condenar-me na esperança de ficardes livres de dar contas da vossas vida; ora é exatamente o contrário que vos acontecerá, asseguro-vos (...) Pois se vós pensardes que matando as pessoas, impedireis que vos reprovem por viverem mal, estais em erro. Esta forma de se desembaraçarem daqueles que criticam não é nem muito eficaz nem muito honrosa." Sócrates
Datas
1789 - Primeiro voto popular no Brasil - No dia 07 de janeiro de 1789 aconteceu o primeiro voto popular no Brasil, mas a história do voto no Brasil começou ainda mais cedo, em 1532 com a eleição do conselho municipal da vila de São Vicente. Durante quase três séculos as eleições brasileiras foram realizadas sem legislação própria. A primeira legislação eleitoral só passou a existir após a independência, em 1824, por ordem do imperador D. Pedro I.
O voto no Brasil só tornou-se realmente democrático no recente século XX. A legislação de 1932 concedeu direito de voto às mulheres e trouxe também o voto secreto, que, embora ameaçado pelo Estado Novo e pelo Golpe Militar, foi restabelecido em 1985 com uma emenda constitucional que também concedeu direito de voto aos maiores de 16 anos e aos analfabetos.
A década de 90 trouxe grandes avanços ao sistema eleitoral. Em 1993 um plebiscito permitiu a população brasileira escolher a forma e o sistema de governo, venceram a república e o presidencialismo em detrimento à monarquia e ao parlamentarismo. Em 1994 o mandato para presidente foi reduzido de 5 para 4 anos. Entre 1996 e 2000 foram introduzidas urnas eletrônicas em todo o país e em 1997 uma emenda constitucional possibilitou a reeleição.
Hoje o Brasil possui um dos mais avançados sistemas eleitorais do mundo. E para a eficiência do processo democrático é necessária a conscientização do povo sobre as suas responsabilidades individuais e a importância do voto na manutenção da democracia.
O projeto Voto Consciente é uma ação suprapartidária que busca sensibilizar o eleitor sobre a importância do voto, o funcionamento dos três poderes e a estrutura do processo eleitoral. Esta iniciativa pioneira é realizada pela Philips em parceria com a organização não-governamental Transparência Brasil e conta com diversas ações tanto no Brasil como no exterior.
A Emoção do Primeiro Voto
Primeiro voto feminino
Foi século XIX, quando as mulheres norte-americanas se engajaram na abolição da escravatura nos Estados Unidos. Cabe destacar o papel de Susan Brownell Anthony e de Elizabeth Cady Stanton, que em um encontro, em 1851, em Seneca Falls, Estado de New York, iniciaram a luta pelo fim da escravidão.
A idéia inicial de Susan era que também fosse aprovada uma emenda que desse também o direito de voto às mulheres, mas, devido às dificuldades enfrentadas, foi resolvido que ficariam apenas na libertação dos escravos para só tratar posteriormente do direito ao voto. Coube a Susan, durante a Guerra Civil, fazer a campanha que no final havia conseguido mais de 400 mil assinaturas de cidadãos americanos, que culminou com a aprovação da emenda nº. 13, pelo Congresso, extinguindo com a escravidão nos Estados Unidos.
Em 1870, foi aprovada a emenda constitucional nº. 15, que garantiu o direito ao voto aos homens de qualquer raça, cor e condição social. Só então, nova batalha seria iniciada, uma emenda pelo voto feminino, que levaria o nome de sua idealizadora, Susan Anthony. Foi apresentada no Congresso norte-americano, mas sua aprovação seria longa e árdua. Com a autonomia que a Constituição delega aos Estados membros da união norte-americana, o então território do Wyoming no ano de 1869, foi o pioneiro, quando pela primeira vez, a mulher obteve o direito ao voto.
Mais:
Mossoró(RN) - Primeiro voto feminino
O Rio Grande do Norte marcou a luta mundial dos movimentos feministas, à época crescente em todos os lugares. O Estado era governado por Juvenal Lamartine e coube a ele o pioneirismo de autorizar o voto da mulher, em eleições, o que não era permitido no Brasil, mesmo a proibição não constando da Constituição Federal. Foi em 1928.
Celina Guimarães Viana, professora, juíza de futebol, mulher atuante em Mossoró, foi a primeira eleitora inscrita no Brasil. Após tirar seu título eleitoral, um grande movimento nacional levou mulheres de diversas cidades do Rio Grande do Norte e outros nove estados da Federação a fazerem a mesma coisa.

Celina Guimarães votando no prédio onde hoje funciona a Biblioteca Municipal
Com a mulher eleitora, vieram outras conquistas de espaço na sociedade. Veio a primeira mulher a eleger-se deputada estadual no Brasil e a luta pela emancipação feminina foi ganhando impulso em todo o país, levando o voto feminino a ser regulamentado em 1934.
O episódio tem importância mundial, pois mais de uma centena de países ainda não permitia à mulher o direito de voto. Na própria Inglaterra civilizada o voto, apesar de permitido antes, só foi regulamento após Mossoró inscrever sua primeira eleitoral.
1929 - Surge em quadrinhos um dos personagens mais famosos da história: Tarzan. No dia 7 de janeiro de 1929, foram publicados os primeiros quadrinhos de Tarzan, pela mão de Hal (Harold) Foster. As tiras foram realizadas para distribuição da Metropolitan Newspaper Syndicate, numa série de 60 trabalhos até o dia 16 de março daquele ano.
O sucesso foi imediato, e as primeiras tiras diárias do Tarzan começaram a ser publicados por jornais americanos já em 17 de junho de 1929, com desenhos de Rex Maxon, que passou logo depois a realizar também especiais dominicais. O criador do personagem de romance Tarzan - Edgar Rice Burroughs - não gostava do trabalho de Maxon. Assim, Tarzan voltou a ser desenhado por Hal Foster, em setembro de 1931.
Os apreciadores da Nona Arte tiveram então a oportunidade de acompanhar a série pelo magistral quadrinhista até 1937, quando Foster passou a se dedicar integralmente à sua maior criação: o Príncipe Valente.
A obra de Burroughs teve uma seqüência muito feliz, em termos de desenho: quem sucedeu Foster foi Burne Hogarth, o desenhista mais conhecido de Tarzan que manteve a autoriaria da série até 1945. Outros que tiveram destaque com o personagem, posteriormente, foram Russ Manning e Joe Kubert.
1934 - O personagem de ficção científica Flash Gordon, de Alex Raymond, apareceu pela primeira vez nos quadrinhos, em tiras de jornal.
1929 - Lançada a primeira tira de ficção científica de histórias em quadrinhos: Buck Rogers 2429 A.D.
Buck Rogers Comic Strip 1934
1990 - Torre inclinada de Pisa é fechada para o público devido a preocupações com segurança
foto de sinopsis
No dia 7 de Janeiro de 1990, a famosa Torre inclinada de Pisa foi fechada ao público por questões de segurança. O Governo de Itália pediu ajuda para prevenir a queda do emblemático campanário que ameaçava cair.
Uma equipa de engenheiros, matemáticos e historiadores estiveram a estudar a forma de estabilizar a Torre. Finalmente, decorrida uma década de trabalhos de reconstrução e estabilização, a Torre voltou a abrir as portas ao público no dia 15 de Dezembro de 2001.
A solução final para o problema da inclinação foi retirar 38 metros cúbicos de terra da zona inferior da base. Actualmente, a Torre está considerada estável para os próximos 300 anos e continua a ter a mesma inclinação que tinha em 1700, ou seja, cerca de quatro metros.
Aniversariantes
1933 - Nicete Bruno atriz brasileira de teatro, cinema e televisão.
1951 - Luis Melodia Cantor e compositor brasileiro.
1964 - Nicolas Cage um dos mais importantes atores de Hollywood. Participou de filmes como "Cidade dos Anjos" e "60 segundos".
1971 - David Yost ator. Conhecido por fazer o papel do Ranger Azul, na primeira temporada de "Power Rangers".
1951 - Luíz Carlos Melodia
Morte de Carlota Joaquina de Bourbon
POBRE RAINHA SEM COROA E SEM AMOR
Ainda bebê, Carlota Joaquina de Bourbon, filha de Carlos IV da Espanha, é levada ao feiticeiro italiano José Bálsamo, conde de Cagliostro, que diz à rainha-mãe: “Senhora, vossa filha será rainha sem coroa, será mulher sem amor, será mártir martirizando os outros.”
Nascida em 1775, casa aos dez anos com o príncipe português D. João, futuro D. João VI. Terão nove filhos, “nem todos do rei”, como atesta quadrinha popular da época:
D. Miguel não é rei, nem filho de D. João, é filho do jardineiro da quinta do Ramalhão.
Ambiciosa, traiçoeira, inimiga das idéias liberais e, dizia-se, muito feia, passou a vida conspirando contra o marido. No Rio, então rainha de Portugal e imperatriz honorária do Brasil, manda chicotear passantes que não a reverenciam. Tenta influenciar a política das colônias espanholas e proclamar-se herdeira das terras, em viagem ao Prata. Torna-se amante do almirante inglês Sidney Smith e chega a vender as jóias para conseguir dinheiro.
Em 1821, voltando a Portugal, ao embarcar joga fora os sapatos para não carregar “a terra de uma gentalha”. Morre a 7 de janeiro de 1830, em Lisboa.
Almanaque Brasil

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