quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Evangelho do dia
Primeira leitura: Hebreus 2, 14-18
SALMO 105
Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, anunciai entre as nações seus grandes feitos! Cantai, entoai salmos para ele, publicai todas as suas maravilhas!
R: O Senhor se lembra sempre da Aliança.
Evangelho de Jesus Cristo, segundo São Marcos 1, 29-39
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jo 10, 27)
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo São Marcos:
Proclamação da Boa-Nova
Logo que saíram da sinagoga, foram com Tiago e João para a casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama, com febre, e logo falaram dela a Jesus. Ele aproximou-se e, tomando-a pela mão, levantou-a; a febre a deixou, e ela se pôs a servi-los. Ao anoitecer, depois do pôr do sol, levavam a Jesus todos os doentes e os que tinham demônios. A cidade inteira se ajuntou à porta da casa. Ele curou muitos que sofriam de diversas enfermidades; expulsou também muitos demônios, e não lhes permitia falar, porque sabiam quem ele era. De madrugada, quando ainda estava bem escuro, Jesus se levantou e saiu rumo a um lugar deserto. Lá, ele orava. Simão e os que estavam com ele se puseram a procurá-lo. E quando o encontraram, disseram-lhe: "Todos te procuram". Jesus respondeu: "Vamos a outros lugares, nas aldeias da redondeza, a fim de que, lá também, eu proclame a Boa-Nova. Pois foi para isso que eu saí". E foi proclamando nas sinagogas por toda a Galileia, e expulsava os demônios.
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor
Dia dos Cortadores de Cana-de-Açucar
Tonhão emergiu do canavial com sua foice sobre o ombro, ar tristonho, cara amarela e ficou ali, em frente ao terreiro da casa grande, numa contemplação respeitosa.
A tarde já ia alta e o sol desgraçado que tinha lhe queimado o rosto durante todo o dia já não era tão ardente.
Sentou em um tronco caído de pau d'alho, esticou as pernas, mexeu com os dedos dos pés sujos e cansados procurando aliviar a sensação dolorida que o dia na roça deixara. Por mais que se esfalfara, naquele dia, cortara menos duas carreiras que de costume. No calor o talo da cana parecia mais duro e as carreiras mais compridas.
Olhou as mãos grossas e cobertas de bolhas concluindo que, se o calor continuasse daquele jeito, no dia seguinte não conseguiria dar produção também.
Ficou lembrando quando ali na Araraquarense era só cafezal e tinha trabalho o ano todo. Agora, com a desgraçada da cana o serviço era mais pesado, tinha temporada e não davam casa nas colônias. Muitas fazendas nem colônias tinham mais.
Seu pai viera ainda menino morar na fazenda Santa Gertrude. Ele, nascido ali, lembrava a coisa linda que eram os cafezais, agora tombados para dar lugar à cana. Olhava em volta, sentia um aperto na garganta, uma dor de angústia  no peito, mas sabia que não podia fazer nada.
A passarinhada já fazia arruaça para pousar nas árvores. O céu já ia manchando de vermelho e Tonhão ainda continuava ali, olhando para lugar nenhum e todos os lugares.
Seus olhos viam, ao mesmo tempo, o mundo que conhecera dos cafezais e a sanha dos canaviais o sobrepondo. Onde era o benefício de café, agora, era moenda de cana; no lugar das tulhas e em parte do terreiro de café, a usina; manchando aquele céu tão seu, a fumaça das caldeiras; no ar, apagando os velhos cheiros lembrados do café maduro, o fedor da fermentação.
- Café não dá lucro, dizia o patrão...
Todo mundo ouvia triste!
- Pois é, Seu Neco.
E o trator ia passando o arado pelo campo para a cana, cana que o governo queria ver plantada e garantia melhor, que os bancos ajudavam a pagar com juros baixos.
Quando olhava em redor, mais tristeza sentia. Ao olhar para os lados onde ficava a colônia quase rolavam as lágrimas pelo rosto queimado do sol.
A colônia! As caçadas de passarinho com os outros filhos de colonos. Os fins de tarde, com as mulheres sentadas na frente de suas portas olhando a criançada brincar de pique, mana-mula, pião e fubeca. As festas de São João, São Pedro e Santo Antônio nas noites frias de inverno em volta de uma fogueira. Tudo isso fora varrido pela cana. Daquele tempo nada sobrara. Só a lembrança de gente que, como ele, um dia fora feliz ali.
A colônia era sua vida. Nasceu ali. Criou-se ali. Aprendeu a carpir café, catar café, fazer roça, cuidar de criação e tudo o mais. Tudo ali...
Aos poucos a tristeza foi se transformando em uma raiva fina que amargava a boca. Foi-se lembrando do último ano como colono da fazenda.
O pai, velho sistemático, vendo os cafezais arriando para dar lugar à cana, ia se finando dia a dia. Cada quadra de café que caía o envelhecia. Junto com a última quadra o velho se foi!
Tonhão casara-se no ano anterior à morte do pai e o velho não iria poder conhecer o neto que estava se formando na barriga da mulher, grávida de quatro meses por ocasião de sua morte.
A criança! Como esperara por aquela criança...
Pouco depois da morte do velho, Seu Neco, o patrão, viera procurá-lo explicando que com o plantio de cana não ia mais precisar de colonos na fazenda.
Até hoje sente a espinha gelada quando se lembra daquele momento. Nunca pensara que um dia teria que sair da fazenda, ele, que nascera ali, estava ligado àquela terra, fazia parte dela.
Agachou-se e encheu a mão com um punhado do seu chão. Sentiu o macio e o cheiro que o acompanhou toda vida. A raiva, o desespero de estar longe do "seu" chão aumentou.
Lembrou novamente do Seu Neco.
- Não tem jeito Tonhão, as coisas estão mudadas. A cana não carece tanto cuidado. Em sua consideração vou emprestar um caminhão para levar a mudança. Arranje lugar que eu providencio... Preciso das casas p'ro mês que vem. No tempo da safra tem trabalho p'rá você. Pode contar comigo!
Contar com ele! Essa era boa! As casas ele queria só p'rá derrubar. Dava transporte de mudança pois sabia que ninguém podia pagar. No tempo da safra o que ia gastar era um nada por carreira.
Saíra da fazenda se sentindo enxotado e fora morar num barraco na cidade. Passou fome com a mulher pois os tempos eram duros. Quando a menina nasceu era fraca. Sete dias e morreu. Morreu e matou seu sonho. Morreu com ela a mulher...
As lágrimas, à estas alturas, escorriam no rosto de Tonhão. O sol quase se punha. Ele levantou do tronco de pau d'alho e foi andando para os lados da oficina, para os caminhões que levavam os bóias frias para a cidade. Foice no ombro esquerdo, embornal no ombro direito, lágrimas no rosto e um peso no coração.
- Tonhããooo!... Alguém gritou atrás dele.
Parou. Era a filha de Seu Neco. Menina de quinze anos que vira crescer naquele chão.
A menina se aproximou. Começou a falar. Falava muito. Ele olhava se  dar-se conta que quase nada ouvia.  Ela perguntava. Ele, lembrava da filha, da mulher...
Em um movimento brusco, baixou a foice sobre o pescoço macio e tratado da filha do patrão...
- Tonhãããoooooooo! Ouviu alguém gritar ao longe, apavorado com a cena.
Tonhão ficou ali, parado, vendo o sangue, o cafezal, a colônia, o casarão da sede, a fogueira de São João, as brincadeiras de mana-mula, o pai pitando o cigarro de palha, a mãe sentada em frente à porta...
Dia dos Protomártires Franciscanos
O apedrejamento de Santo Estêvão. Por Annibale Carracci, atualmente no Museu do Louvre.
Protomártir (em grego: πρότος, prótos - "primeiro" + μάρτυρας, mártyras - "mártir") é um termo utilizado para designar o primeiro mártir cristão em um determinado país. Alternativamente, se utilizado sem nenhuma outra qualificação, refere-se a Santo Estevão, o primeiro mártir da igreja cristã, ou a Santa Tecla, a primeira mulher martirizada.
O dia 16 de Janeiro é fundamentalmente o dia principal da festa, dado que foi precisamente neste dia que os mártires foram mortos em Marrocos. Celebra-se a primeira Eucaristia do dia, às 08.00 horas da manhã, e depois, após a mesma, e até às 10.00 horas da manhã, mais de uma dúzia de sacerdotes(do Arciprestado de Águeda e da Ordem Franciscana) atendem em confissão umas dezenas largas de pessoas... que, desta forma, se preparam não só para a Eucaristia campal, que é celebrada no fim da procissão deste dia, como também para dar cumprimento às suas promessas.
Datas
1862(3) - Publicado o livro A Vida de Jesus, de Ernesto Renan
Livro: VIDA DE JESUS
Poucos personagens históricos exerceram sobre a história uma influência comparável à de Jesus Cristo. Qualquer que seja a ótica religiosa, filosofia ou política que define sua imagem - a de Filho de Deus, a de moralista, sonhador ou revolucionário -, o fato é que Jesus produziu uma das alterações mais profundas já ocorridas na civilização e as levou a uma visão radicalmente nova do mundo e da humanidade.
Vida de Jesus é uma das mais célebres biografias do Homem de Nazaré. Seu autor é o filósofo e historiador Ernest Renan, nome de primeira grandeza na evolução do racionalismo do século XIX. Renan humanizou o Cristo, chamando-o de "homem incomparável".
Vida de Jesus é um livro polêmico e revolucionário: conta a verdadeira história desse Homem-Deus. Lê-lo é um dever religioso e cultural!
1957 - Inaugurada a casa noturna The Cavern Club, em Liverpool, na Inglaterra. Foi no local que os Beatles iniciaram sua carreira artística.
O Cavern Club abriu em Mathew Street na quarta-feira 16 de janeiro de 1957.
Sua política era colocar o Liverpool no mapa como sendo o porão de jazz mais importantes do país, fora de Londres. Aberto e de propriedade de Alan Sytner foi nomeado após o Jazz Club parisiense "Le Caveau".
O ato de abertura em que a primeira noite foi a Banda Jazz Merseysippi e durante os próximos três anos muitos dos grandes nomes do jazz britânico realizado no mesmo palco. Durante esse período, o clube se tornou um ponto focal para os entusiastas do jazz. No entanto, apesar de ter atraído os grandes nomes da limitada capacidade do clube significa lucros não eram grandes...
The Beatles no Cavern Club em 1961
Vídeo: The Beatles no Cavern Club em 1962
1980 - O ex-Beatle Paul McCartney é preso em Tóquio, no Japão, acusado de porte de maconha. Dez dias depois, foi solto e extraditado do país.

1984 - Por seu disco Thriller, o cantor Michael Jackson recebe sete prêmios na American Music Awards
michael_jackson_thriller-front
Grammy Award
Vídeo
Aniversariantes
1938 - Jô Soares, apresentador de TV, ator e comediante brasileiro. `Beijo do Gordo!`
1948 - John Carpenter, Diretor cinematográfico americano.
1986 - Mason Gamble, ator. Ficou conhecido após estrelar o filme "Dennis, o pimentinha", no papel de Dennis Mitchel.
1959 - Sade, cantora de Jazz nigeriana.
1974 - Kate Moss, Modelo inglesa
1974 - Tatiana Issa, atriz brasileira.
1979 - Aaliyah, cantora pop norte americana. Morreu precocemente num acidente de avião.

http://fatos-e-datas.blogspot.com/2007/12/aconteceu-no-dia-31-de-dezembro-do-ano.html
1901 - Frank Zamboni, Frank Joseph Zamboni Jr. (Eureka, 16 de janeiro de 1901 — 27 de julho de 1988) foi um inventor estadunidense. Sua mais famosa invenção é o veículo reparador de gelo, usado em ringues de patinação no gelo.
Um Nivelador de Gelo em ação( http://pt.wikipedia.org/wiki/Ice_resurfacer ).
Frank Zamboni Google Doodle
Frank Zamboni é o homenageado desta quarta-feira pelo doodle do Google, que relembra os 112 anos do nascimento do inventor americano.
Mortes
1919 - Rodrigues Alves, Francisco de Paula Rodrigues Alves (Guaratinguetá, 7 de julho de 1848 — Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 1919) foi um advogado, político brasileiro, Conselheiro do Império, presidente da província de São Paulo, presidente do estado, ministro da fazenda e quinto presidente do Brasil.
Selo brasileiro com a efígie do presidente Rodrigues Alves.
1963 - Morre Gilardo Gilardi, compositor argentino

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